TERMOS INTEGRANTES
DA ORAÇÃO
OBJETO DIRETO: completa o
sentido de um verbo transitivo direto sem o uso de preposição obrigatória.
Exemplo:
Dirijo o meu carro, tomo meu pileque e ainda tenho tempo
pra cantar. (Cássia Eller)
OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO:
é quando o objeto direto vem acompanhado de preposição, que não é exigida pelo
verbo, mas a ênfase desejada justifica seu uso. Exemplo:
Tudo que respire louve ao Senhor.
Você é a pessoa a quem eu amo.
O charlatão encantava a todos.
OBJETO DIRETO PLEONÁSTICO:
é aquele que se repete sob forma de pronome oblíquo átono. Exemplo:
A mim, ninguém me engana.
Meus primos, não os vejo há anos.
OBJETO DIRETO INTERNO: é aquele
que repete a mesma ideia expressa pelo verbo. Para evitar a redundância, o
objeto direto interno vem especificado por um adjunto adnominal. Exemplo:
Sonhar mais um sonho impossível. (Maria Bethânia)
OBJETO INDIRETO: completa
o sentido de um verbo transitivo indireto , exigindo uso de preposição obrigatória.
Exemplo:
Você não vale nada, mas eu gosto de você. (Solteirões do forró)
OBJETO INDIRETO PLEONÁSTICO: pode ser retomado na frase sob forma de
pronome oblíquo. Exemplo:
A ele, ensinou-lhe tudo.
PRONOME OBLÍQUO ÁTONO NA
FUNÇÃO DE OBJETO DIRETO E INDIRETO
Pronomes oblíquos átonos: me, te, se, nos, vos, o, a, lhe, os, as,
lhes.
Os pronomes o, os, a, as têm
função sintática de objeto direto. Exemplo:
O professor o retirou da sala.
Ainda o espero.
Os pronomes
lhe, lhes têm função sintática de objeto indireto. Exemplo:
Receba as flores que lhe dou.
(Nilton César)
Os pronomes e,
te, se, nos podem ter função de objeto direto ou indireto. Exemplo:
Assim você me mata. Ai, se eu te
pego. (Michel Teló) – Objeto direto
Você nunca me diz nada que preste.
– objeto indireto.
PREDICATIVO
DO OBJETO DIRETO E INDIRETO
PREDICATIVO DO
OBJETO DIRETO: Comprei um livro maravilhoso.
PREDICATIVO DO
OBJETO INDIRETO: Não gosto de pessoas efusivas.
COMPLEMENTO
NOMINAL: são termos preposicionados que completam o sentido dos nomes (adjetivos,
advérbios e substantivos abstratos). Exemplos:
Sinto
necessidade da sua amizade.
Não tenho
interesse por coisas banais.
Tenho fome e
sede de justiça.
É isso aí, um
vendedor de flores ensinar seus filhos a escolher seus amores. (Ana Carolina)
AGENTE DA PASSIVA: equivale
semanticamente ao sujeito da voz ativa. Todavia, só pode haver voz passiva se o
verbo for transitivo direto.
Para compreendermos bem o agente
da passiva, vale relembrar alguns conceitos básicos sobre vozes verbais.
VOZES VERBAIS
(ATIVA, PASSIVA, REFLEXIVA)
Os verbos que correspondem a
ações podem figurar na voz ativa, passiva e reflexiva.
VOZ ATIVA: o sujeito é o
termo que pratica a ação expressa pelo verbo. Exemplo:
Eu te amo.
O professor aprovou todos os alunos.
VOZ PASSIVA: o sujeito é
que sofre a ação expressa pelo verbo. Exemplo:
Sou amado por você.
Todos os alunos foram aprovados
pelo professor.
A) VOZ
PASSIVA ANALÍTICA: verbos ser, estar e ficar (auxiliares) + verbo
transitivo direto (VTD) ou verbo transitivo direto e indireto (VTDI) no
particípio (verbo principal). Exemplo:
Os candidatos foram escolhidos
pelo público.
Os documentos estavam assinados
pelo juiz.
Eu fiquei aprisionada pela
dúvida.
B)
VOZ PASSIVA SINTÈTICA OU PRONOMINAL: verbo
transitivo direto (VTD) ou verbo transitivo direto e indireto(VTDI) + pronome
apassivador (PA) “SE”.
Alugam-se casas.
Trocam-se pulseiras de relógio.
Deram-se roupas limpas ao homem.
VOZ REFLEXIVA: O sujeito é o
termo que pratica a ação expressa pelo verbo sobre si mesmo. Exemplo:
Ele
se machucou jogando bola.
Eu
me enganei a seu respeito.
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