terça-feira, 3 de abril de 2012

TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO


TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO

OBJETO DIRETO: completa o sentido de um verbo transitivo direto sem o uso de preposição obrigatória. Exemplo:
Dirijo o meu carro, tomo meu pileque e ainda tenho tempo pra cantar. (Cássia Eller)

OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO: é quando o objeto direto vem acompanhado de preposição, que não é exigida pelo verbo, mas a ênfase desejada justifica seu uso. Exemplo:

Tudo que respire louve ao Senhor.
Você é a pessoa a quem eu amo.
O charlatão encantava a todos.

OBJETO DIRETO PLEONÁSTICO: é aquele que se repete sob forma de pronome oblíquo átono. Exemplo:
A mim, ninguém me engana.
Meus primos, não os vejo há anos.

OBJETO DIRETO INTERNO: é aquele que repete a mesma ideia expressa pelo verbo. Para evitar a redundância, o objeto direto interno vem especificado por um adjunto adnominal. Exemplo:
Sonhar mais um sonho impossível. (Maria Bethânia)

OBJETO INDIRETO: completa o sentido de um verbo transitivo indireto , exigindo uso de preposição obrigatória. Exemplo:
Você não vale nada, mas eu gosto de você. (Solteirões do forró)

OBJETO INDIRETO PLEONÁSTICO:  pode ser retomado na frase sob forma de pronome oblíquo. Exemplo:
A ele, ensinou-lhe tudo.


PRONOME OBLÍQUO ÁTONO NA FUNÇÃO DE OBJETO DIRETO E INDIRETO

Pronomes oblíquos átonos: me, te, se, nos, vos, o, a, lhe, os, as, lhes.
Os pronomes o, os, a, as têm função sintática de objeto direto. Exemplo:

O professor o retirou da sala.
Ainda o espero.

Os pronomes lhe, lhes têm função sintática de objeto indireto. Exemplo:

Receba as flores que lhe dou. (Nilton César)

Os pronomes e, te, se, nos podem ter função de objeto direto ou indireto. Exemplo:

Assim você me mata. Ai, se eu te pego. (Michel Teló) – Objeto direto
Você nunca me diz nada que preste. – objeto indireto.

PREDICATIVO DO OBJETO DIRETO E INDIRETO

PREDICATIVO DO OBJETO DIRETO: Comprei um livro maravilhoso.

PREDICATIVO DO OBJETO INDIRETO: Não gosto de pessoas efusivas.


COMPLEMENTO NOMINAL:  são termos preposicionados  que completam o sentido dos nomes (adjetivos, advérbios e substantivos abstratos). Exemplos:

Sinto necessidade da sua amizade.
Não tenho interesse por coisas banais.
Tenho fome e sede de justiça.
É isso aí, um vendedor de flores ensinar seus filhos a escolher seus amores. (Ana Carolina)

AGENTE DA PASSIVA: equivale semanticamente ao sujeito da voz ativa. Todavia, só pode haver voz passiva se o verbo for transitivo direto.
Para compreendermos bem o agente da passiva, vale relembrar alguns conceitos básicos sobre vozes verbais.

VOZES VERBAIS (ATIVA, PASSIVA, REFLEXIVA)

Os verbos que correspondem a ações podem figurar na voz ativa, passiva e reflexiva.

VOZ ATIVA: o sujeito é o termo que pratica a ação expressa pelo verbo. Exemplo:

Eu te amo.
O professor aprovou todos os alunos.

VOZ PASSIVA: o sujeito é que sofre a ação expressa pelo verbo. Exemplo:

Sou amado por você.
Todos os alunos foram aprovados pelo professor.

A)     VOZ PASSIVA ANALÍTICA: verbos ser, estar e ficar (auxiliares) + verbo transitivo direto (VTD) ou verbo transitivo direto e indireto (VTDI) no particípio (verbo principal). Exemplo:

Os candidatos foram escolhidos pelo público.
Os documentos estavam assinados pelo juiz.
Eu fiquei aprisionada pela dúvida.

B)      VOZ PASSIVA SINTÈTICA OU PRONOMINAL: verbo transitivo direto (VTD) ou verbo transitivo direto e indireto(VTDI) + pronome apassivador (PA) “SE”.

Alugam-se casas.
Trocam-se pulseiras de relógio.
Deram-se roupas limpas ao homem.

VOZ REFLEXIVA: O sujeito é o termo que pratica a ação expressa pelo verbo sobre si mesmo. Exemplo:

Ele se machucou jogando bola.
Eu me enganei a seu respeito.